quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

'`'`'`' Chuva '`'`'`'

Eta chuva! \o/
Lembrei de um texto que eu escrevi aqui quase 2 anos atrás.




Adoro esse barulho produzidos pelos pingos de chuva na telha de alumínio. Deitada aqui na minha cama eu sinto paz pois sei que estou abrigada. Quando pequena adorava mais ainda a chuva pois era pretexto para sair pra tomar banho e, junto com meu pai, lavar o pátio. Agora eu somente gosto do barulho. Propouproupou....

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Ô sinal demorado! Cansado depois de um dia péssimo no trabalho. E ainda me vem essa chuva para atrapalhar o trânsito. Ontem mesmo eu mandei lavar meu carro e agora terei que fazer isso hoje de novo. Se parar essa merda de chuva. Anda logo seu f.....

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Ah não. Chuva agora?! Corre! Corre! Puf! Puf! Nossa quanta gente amontoada numa parada de ônibus. Tõ vendo que eu vou me molhar mesmo. Preciso ao menos proteger meus livros. Pronto, embaixo da camisa dá pra proteger mais. Num pode demorar pra passar meu ônibus. Ainda bem que lá vem ele....

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Vamo lá. Colocando as crianças na sala que é onde num chove. Vou chamar a Marinha pra me ajudar a colocar as bacias nas goteira. Tá entrando àgua na casa? Merda! Corre pega o balde pra me ajudar a tirar essa àgua toda! A cozinha está inundando! Minha geladeira não pode molhaaar....

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Sinto cheiro de chuva. Onças não gostam de chuva. Vamos crianças. A floresta durante uma chuva fica bastante perigosa. Precisamos sair de perto desse riacho e ir para algum lugar mais alto aonde não haja inundação. Mas não sem checar as redondezas. Nenhum predador à vista nem ao faro. Vamos. Precisamos subir aquela colina....

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Ainda bem que começa a chover. Minhas àguas já estavam começando a secar. Sinto o fluxo escorrendo para dentro de minhas margens. É bom poder correr com força e rapidamente depois desse período de seca. Sou alimentado agora depois de alimentar a sede de muitos....

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Estou sentindo a umidade. Minhas folhas estão se molhando. Sinto a àgua escorrendo em meus galhos. A água que me alimenta. Escorre até o solo ao redor das minhas raízes. Eu necessito dessa àgua. Escuto também a risada de minhas companheiras próximas. Cada gota em cada folha é festejada com um aplauso....


Publicado em 29/01/2006.

domingo, 9 de dezembro de 2007

Carol

Ontem eu fui a um show maravilhoso: o da Ana Carolina, do novo cd duplo. Eu acho as músicas dela muito bonitas. Fiquei babando pela qualidade musical da banda. Eu me derreto totalmente por instrumentos de música clássica tais como piano, violino, violoncelo, clarinete. É ainda mais bonito quando se misturam com instrumentos mais contemporâneos (não soube dizer a palavra oposta de clássicos hehe), guitarra, baixo (apesar se ser a mesma coisa que o violoncelo mas com uma maneira de tocar diferente), bateria e tinha até pandeiro inclusive batucado por ela mesma. Falando em percussão, paguei muito pau para o percussionista da banda dela. Em uma das músicas ele ficava pegando a sonoridade de água caindo em um tanque. Maravilhoso!

Uma coisa eu já tinha percebido, mas ontem se confirmou mais ainda. Ana Carolina, Carol para os íntimos, e eu temos uma coisa muitíssimo em comum. Nossa obsessão por ruas e estradas. :D Isso se torna evidente em algumas músicas dela tais como:

É isso aí
Como a gente achou que ia ser
A vida tão simples é boa
Quase sempre

É isso aí
Os passos vão pelas ruas
Ninguém reparou na lua
A vida sempre continua
(É Isso Aí)

Tantos caminhos sem fim
De onde você não vem
Meu coração na curva
Batendo a mais de cem
...
Eu vou contar pra todo mundo
Eu vou pichar sua rua
Vou bater na sua porta de noite
Completamente nua (uuui! :D)
Quem sabe então assim
Você repara em mim
(Nua)
Me sento na rua em frente as horas
Como a qualquer hora
Assim mesmo eu sou
Sou de qualquer jeito nem tudo eu respeito
Pra onde for o vento eu vou
(Me Sento Na Rua)
Eu voltei por entre as flores da estrada
Pra dizer que sem você não há mais nada
Quero ter você bem mais que perto
Com você eu sinto o céu aberto
(Ruas de Outono)
Não vou viver, como alguém que só espera um novo amor
Há outras coisas no caminho aonde eu vou
As vezes ando só, trocando passos com a solidão
Momentos que são meus e que não abro mão

Já sei olhar o rio por onde a vida passa
Sem me precipitar e nem perder a hora
Escuto no silêncio que há em mim e basta
Outro tempo começou pra mim agora

Vou deixar a rua me levar
Ver a cidade se acender
A lua vai banhar esse lugar
E eu vou lembrar você
(Pra Rua Me Levar)
Eu só quero saber em qual rua
Minha vida vai encostar na tua

Eu quero te roubar pra mim
Eu que não sei pedir nada
Meu caminho é meio perdido
Mas que perder seja o melhor destino
(Encostar na Tua)

Muuito bom! Amanhã estarei escutando esse CD novo (que minha amiga Su vai levar hehe) porque tem uma música lá que eu não conhecia mas achei a letra linda! Não tinha estradas nem ruas no meio mas eu gostei mesmo assim. ^^

sábado, 8 de dezembro de 2007

Por que você teme seu próprio nome?

Nosso registro de nascimento sempre mostra aquele nome que nosso pai e mãe achou que seria bonito. Pra homenagear alguém (no meu caso a minha avó paterna), cumprir promessa ou porque acha bonito, mesmo que a outros olhos seja bizarro [rs]. Esse nome nos acompanha na maioria das vezes, digo isso porque tem sempre alguém insatisfeito que acaba mudando o nome em cartório, até o resto da vida.

Mas por que tememos nosso próprio nome? Quando se está numa conversa em que alguém, que sempre te trata carinhosamente por um apelido, de repente muda o tom e te chama pelo primeiro nome. Isso normalmente soa bastante ameaçador, não é mesmo? É muito estranho o impacto que a simples menção do nome "real" causa em algumas pessoas, pra não dizer em quase todas.

Eu sou uma dessas pessoas que não dá a mínima pra isso. Eu adoro meu nome por ser incomum. Embora não ache que ser chamada por apelidos seja uma coisa que me incomode. Acho que respeito está nos atos e não em palavras. Mas várias vezes eu já cheguei com alguém no msn chamando pelo nome. Reações diversas. Uns achavam que eu estava brava e chamado pra conversar sério. Outros que eu estava apelando na conversa. Eu hein! Isso me fez pensar e começar a escrever esse post sobre isso.

Mas eu tenho uma teoria que é compartilhada por várias pessoas também. O que se teme é a autoridade inerente ao som do nosso próprio nome. Isso se deve ao tom ameaçador que nossas mães adotam para nos chamar quando estão bravas. Em 99,9999999% das vezes elas nos chamam pelo nome, segundo nome e até mesmo sobrenome para enfatizar beeem que elas querem chamar a nossa atenção. "João Francisco da Silva!!!!" Dessa maneira a gente acaba associando o nosso nome a algo ameaçador ou no mínimo autoritário.

Portanto eu digo, não temam seus próprios nomes. Como já diria Freud (eu lá sei se ele diria isso mesmo hehe), temam vossas mães! Elas são a origem desse medo todo. :P

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

vale a pena ver de novo?

Acho que vou republicar meus melhores textos do outro blog.
Ou pelo menos os que eu julgar serem os melhores. :P

Johnny Castaway

Baixei esse protetor de tela para o meu computador. Ele é o screensaver mais foda de todos os tempos! Digo isso som sombra de dúvida. E ainda tem mais um detalhezinho, ele tem mais de 10 anos. Sim, eu tinha ele no meu primeiro computador! [não digo qual ano foi pra ninguém calcular minha idade :P]


Ele é basicamente um cara que encontra-se numa ilha, presume-se que seja um náufrago. Esta ilha tem pouquíssimos metros de distância e não tem nada além de um coqueiro solitário. Árvore esta da qual ele guarda tudo de trás dela. E ele passa o tempo dele fazendo várias coisas engraçadas:

• pesca vários tipos de objetos inúteis mas de vez em quando o coitado consegue alguns peixinhos;
• pega coco para comer;
• sobe no coqueiro e pula no mar;
• faz fogueira e assa comida;
• lê um livro e logo depois é surrupiado por uma ave que pega o livro da mão dele e o leva pra cima do coqueiro onde fica lendo o livro lá em cima;
• faz castelo de areia. Às vezes quando ele faz esse castelo de areia aparecem alguns homenzinhos e tomam o castelo e expulsam ele da ilha;
• dorme embaixo do coqueiro;
• se veste com roupa de ginástica, dá uma voltinha correndo na ilha minúscula e fica morrendo cansado hahaha;
• interage com uma sereia;
• saca uma luneta do bolso e fica olhando para tentar achar resgate. Detalhe: toda vez que ele faz isso um avião ou barco passam atrás dele e ele não vê;
• quando ele vê um avião ele taca um côco nele e derruba o avião no mar hahaha;
• em alguns momentos raros ele é resgatado por um iate em festa, depois ele aparece bebaaaço voltando pra ilha mas logo depois que põe os pés na ilha ele lembra mas já é tarde hahaha;
• constrói uma balsa;
• a ultima que eu vi aqui ele consegue construir toda a balsa e se aventura a sair da ilha, ele chega numa praia com uma mulher feiona que agarra ele hahaha.


Esse é o Scrantics: Johnny Castaway. Meu pai às vezes parava na frente do computador pra observar o John fazendo munganga e eu só escutava a gargalhada dele. hehehe

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Selvageria

O momento bizarro que acabei de presenciar: 10 mulheres atacando uma torta de ovomaltine com uma voracidade digna de Animal Planet. Juro!



Peguei minha parte é claro!
Bendita Ana!
(Não é essa aí de baixo. É a oooutra Ana!)

Maldita Ana!

Senhoras e senhores venho aqui vos comunicar que Ana Maria Braga tem um iPhone!!!



Como se não bastasse ficar ostentando ele na tevê com a desculpa de que quer mostrar as fotos tiradas de um bolo comido num dia qualquer, ainda fica fazendo declarações profanas chamando o preciousss iPhone dela de treco! "Esse treco aqui ainda faz isso." E vira o telefone na horizontal pra ver a foto se ajustar na tela.

Esse treco??? Tá louca??? Vá tomar no olho do seu cu, Dona Ana!
hahahaha
Tava a fim de xingar alguém. :P

sábado, 1 de dezembro de 2007

O que acontece agora.

Estou de trabalho novo. Na verdade eu já estou lá faz uns 3 meses. Estou fazendo meu trabalho apesar de não termos recursos suficientes as vezes, a gente tenta, improvisa. Trabalhar em repartições públicas é complicado.
Pintei meu cabelo de vermelho. Nenhum comentário negativo até agora.
Fiz vinte e ........ anos. Me sinto envelhecendo rápido demais.
Estou de notebook novo. Tão legal! :D
A meta continua embora eu não esteja fazendo nada para alcançá-la.

Poucas coisas né?
Hum...
Passa logo 2007!
¬¬

Relutante

Depois de ler o post abaixo deu vontade de apagá-lo. Mas não irei. Vou me controlar e deixar o desabafo aí mesmo. Foda-se! Ser sempre positiva e sorridente cansa, mas os próximos posts vão ser diferentes. Vou continuar postado hoje. Esse desabafo despertou a vontade de escrever (pelo menos hoje) então vou deixar fluir.

...

Sei lá. Minha vida tá tão vazia que nem tenho gosto de escrever aqui.

Fazendo um balanço do ano, vejo que foi o mais vazio de todos da minha vida. Diria que somente teve atividade produtiva em Janeiro, depois fiquei desempregada. Um atenuante para isso foi a minha viagem pra SP/Rio (que já estava programada desde o ano anterior felizmente) e depois disso fiquei em estado de semi-depressão com aversão a tudo e todos. Não queria ver ninguém, não queria conversar com ninguém e não sentia vontade de fazer nada. Nunca disse isso pra ninguém. Talvez seja este o meu defeito mais grave, eu nunca desabafo sobre nada. Quando o faço, ninguém me leva a sério. Talvez achem que seja coisa de menina mimada, filha única, aquela que sempre se acha a rejeitada. Por isso deixei de me queixar apesar do quanto eu estiver sofrendo. Aparentar estar sempre bem é mais fácil.

Esse período "negro" do ano durou até julho e minha viagem a Porto Alegre. Uma faisca de vitalidade soprou em mim. Viagens são sempre revitalizantes. Rever os amigos que estão longe é melhor ainda. Mas infelizmente eles ficaram lá (alguns foram e estão indo recentemente) e eu voltei.

Agora, novo emprego, um novo ânimo. Não diria que cem porcento mas estou levando. Dessa vez tenho que me reerguer mas nunca me senti tão sozinha. Desafio grande.

Wish me luck.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

a volta de quem não foi...

É deu pra perceberem que eu criei essa bagaça "só e somente" para manter o domínio. Deixar algo esperando por mim até que a vontade de escrever aparecesse. Bem, acho que vontade não me falta. Eu até ensaio escrever alguma coisa de vez em quando mas me falta disposição de discorrer o assunto apropriadamente. Tenho no mínimo 5 idéias de textos pra escrever mas eu nunca os tinha botado no papel.

Semana passada, em meio ao tédio de final de tarde quando não se tem muita coisa a fazer no trabalho senão esperar o final do expediente, me ocorreu de escrever em minha agenda possíveis títulos/temas que ficariam bem num post. Escrevi com um código de escrita que tenho a muito tempo e que só eu sei. Agora fui tentar ler e, em voz alta, fiquei parecendo uma semi-analfa aprendendo a ler hehehe.

Bem toda essa enrrolação não é pra reclamar da falta de assunto e blablablá. É só pra dizer que eu estou com disposição de voltar mas não quero sofrer pressão nenhuma [uiuiui!] para ter que postar todos os dias.

E tenho dito!

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Na Estrada

Primeiro post. Eu podia fazer do primeiro post um solene "Blé!" (quem conhece meu antigo blog sabe do que eu estou falando rsrs) mas resolvi inaugurar este blog mais apropriadamente.

O texto ali em cima, debaixo do título, é a letra da música Na Estrada. Minha música favorita de todas da Marisa Monte. Adoro cantar ela quando estou triste ou feliz. Principalmente a parte vocal: tchururu tchutchutchu uooo uooo uooo uooo... Estou escutando ela enquanto escrevos essas palavras.

Bem, um novo começo por aqui. Na verdade "recomeço" seria uma palavra mais apropriada. A estrada é a mesma. A distância dos passos deve ter aumentado um pouco. O cuidado ao pisar também teve que ser aperfeiçoado um pouquinho apesar de ainda levar uns tombos dignos de Video Cassetada. Contudo, a hesitação continua a mesma. Não preciso de empurrões, obrigada. Odeio quem empurra alguém a fazer algo que não está preparado. Preciso somente de um tempinho pra olhar o local e ter meus próximos passos planejados.

Ooooo uooo uoooo uooo tonight tonight
Tchururu tchutchutchu......